Diário de Danças #3: Curso de Formação


Vamos ao diários novamente! :)

Nesse terceiro post quero falar um pouco sobre a experiência que tive no curso de formação com a Joline Andrade.  



Joline é a dançarina de fusão tribal do Brasil mais reconhecida pelas profissionais de fora atualmente. Tem uma carreira internacional já bem significativa e tive a oportunidade de fazer um workshop dela no Festival Uy, Uy, Uy! no Uruguai em 2013 (quando conheci também Jill Parker ❤️ ), mas numa aula de 1h30 infelizmente não deu pra ter muita noção do trabalho dela.

Apesar de ser um pouco avessa a cursos com grandes intervalos entre os encontros (neste caso um mês) resolvi fazer porque os encontros duravam um dia todo, o programa parecia muito bem estruturado e também porque sempre quis estudar mais com ela por gostar do seu trabalho e de sua postura como profissional da dança. 

Muitas vezes ouvimos sobre "cursos de formação em tribal" e temos a impressão de que a idéia é que saiam dali profissionais e professores aptos a dar aulas... Não é bem por ai. É preciso já ter uma história na dança para acompanhar e disposição para aprender. 

Pouco antes do curso e quando já estava certo que faria, li uma entrevista da Joline no blog da Aerith e um trecho sobre o curso me chamou muito a atenção: 

 A ideia principal é dar autonomia de estudos aos inscritos, o que para pra mim significa formar

E foi isso. Pude sentir na pele o incentivo aos estudos, a paixão por aprender sempre, a empatia entre dançarinas companheiras de tribal e a visão critica sobre esse estilo de dança que amamos e nos dedicamos tanto. Pensar e viver a dança, ter a mente e o corpo trabalhando juntos. 



Valeu a pena? Sim, muito. Mais do que movimentos, aprendemos que temos responsabilidades se quisermos seguir no tribal e que isso inclui muitas coisas e vai além de colocar o figurino e dançar.  

Pessoalmente foi uma experiência transformadora e divisora de águas. Tive a oportunidade de pela primeira vez em quase 6 anos no tribal coreografar uma música do início ao fim (porque coreografias pela metade foram várias) e tive a liberdade de criar e o incentivo que precisei. 



Infos sobre o curso AQUI


ps: o nervosismo era grande e alguns trechos da coreografia se perderam, mas como eu ela está em fase de aperfeiçoamento ;)


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