2012-07-17

Alma

Adoro curtas e é uma pena que sejam geralmente desvalorizados. Curtas de animação são ainda mais legais quando bem feitos.

"Alma" me encantou pelo clima e sutileza ao abordar um tema fastástico e pesado.



Lindo. 
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2012-07-07

Therion (Teatro Abril - São Paulo/SP)



Therion. O que dizer deles? Uma das bandas mais importantes da vida e não só porque amo muito as músicas... Marcou a existência aqui com duas bandas covers e muitos sentimentos misturados. Não fui ao último show deles antes desse porque simplesmente não tinha forças...

Bem, recuperada e feliz da vida vi o que foi sem a menor dúvida o show do ano pra mim e pra muita gente que estava lá não só pelo fato de ser o Therion, mas pelo lugar e toda a expectativa e tensão (a produtora "amaldiçoada", o mundo torcendo para que o show desse errado e mimimis eternos...).

Foi lindo. As mudanças na banda desde o último show que vi (lá em 2007) me preocupavam mas no fim fiquei feliz com e impressionada como a banda estava bem no palco. Os integrantes que já conhecia ainda mais entrosados e os novos não deixando nada a desejar.

"Secret of The Runes" inteiro ao vivo foi tão especial que nem tem muito como explicar, só quem é fã e  estava lá que poderia entender. No mais, outras músicas muito queridas e pra comemorar o aniversário algumas coisas bem do começo da banda.

Um show incrível e a certeza de que quando se é fã tudo vale a pena. ♥







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Porque não é qualquer banda que começa um show com "O Fortuna"... =P 

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De/Vision (Madame - São Paulo/SP)


Outra banda/dupla muito querida que nunca imaginei conseguir ver ao vivo (esse 2012 está saindo melhor do que imaginava... ^^ ). 

Ao contrário dos comentários anteriores à apresentação, a estrutura no Madame estava muito boa, o espaço perfeito para o número de fãs e o show foi lindo, incrível e emocionante.

A dupla tem ótima performance ao vivo e um carisma e presença de palco muito particulares (ver as dancinhas do Steffen a poucos metros foi realmente especial...hehehe). 

Inesquecível define e perder o celular no caminho (por causa da pressa e medo de perder o começo do show) não afetou em nada o brilho da noite. 






Mais fotos AQUI






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Steven Wilson ( Via Marquês - São Paulo/SP)



Sem dúvida um dos melhores e mais marcantes shows da vida. Apesar de já conhecer Steven e gostar de seu trabalho, foi a definição de se encantar pra sempre e ainda colocá-lo naquele lugar especial de gênios incontestáveis que vou admirar pra sempre. 




No último sábado (21/04) aconteceu o que era sem dúvida um dos shows mais aguardados do ano. Steven Wilson, conhecido pelo seu trabalho na aclamada banda Porcupine Tree, chegou pela primeira vez ao Brasil trazendo seu trabalho solo e tocou para um público não muito grande mas sem dúvida muito ansioso. 

O músico inglês foi pontual, como era de se esperar, entrou em cena descalço e protegido por um tecido branco e transparente que cobria todo o palco. "No Twilight Within the Courts of the Sun" abriu o show, de forma gradual como pede a música, e foi seguida por "Index", que por sua vez foi muito comemorada pelo público, e mostrou que, como já esperávamos, o tal tecido era para que projeções dessem um toque a mais na apresentação. A bela "Deform to Form a Star" continuou o show e logo depois "Sectarian" que foi acompanhada pela queda quase dramática do tecido mostrando de vez o palco e o belo trabalho de luzes que durou todo o show. 

Todos os músicos mostraram-se em muita sintonia e transbordaram competência mas o show, sem dúvida, era de Steven. Muitas vezes ele agia como um maestro regendo sua pequena orquestra e tinha trejeitos de gênio louco ao capturar a essência do espaço e das músicas com as mão em gestos largos, hipnotizando os fãs. Outra vezes chegava tão perto da borda do palco a ponto de cair e encarava a platéia procurando talvez uma conexão ou tentando nos intimidar de alguma forma. Tudo parte de seu show muito particular. 

"Remainder The Black Dog" foi seguida pela especial e muito esperada "Harmony Korine" cantada em coro pelo público.  Mais adiante e após uma das pausas para conversar com o os fãs, Steven apresentaria a inédita "Luminol" que estará em seu próximo álbum solo que sucederá "Insurgentes" de 2008 e "Grace for Drowning" de 2011. Para terminar o show, pelo menos por hora, tivemos "No Part of Me" e ótima "RaiderII" que manteve a platéia atenta e praticamente sem piscar por mais de vinte minutos mostrando que o respeito e admiração dos fãs eram tão grandes quanto a música. 

Como não poderia deixar de ser os músicos voltam após uma breve pausa e muitos gritos e executam "Get All You Deserve" que começa com ares de acústico com piano e Steve em um banquinho para depois explodir em som e máscaras um tanto bizarras usadas pelos músicos. Steve some por um instante e retorna com uma enorme máscara de gás para delírio dos fãs e tem aí o ponto mais alto do seu espetáculo de um homem só. A banda finalmente se despede debaixo de muito barulho, gritos e palmas.

Muitos ainda queriam mais e pediam outra volta do músico para agora tocar algo de sua banda, afinal muitos ali eram fãs dele por conta do Porcupine Tree e ele pelo visto sabia disso. Steve, que durante todo o shows manteve um ótimo diálogo com a platéia conversando e fazendo piadas sobre o seu péssimo português de uma palavra só (ele usou muito "obrigado" durante a apresentação) volta sozinho com seu violão e anuncia que tocará mais duas canções que eram sim do Porcupine Tree. Cantadas em grande coro e muito aplaudidas "Lazarus" e "Trains" finalizam de vez o show e nos mostram um Steve visivelmente satisfeito com a recepção do público brasileiro. Do lado dos fãs, muitos aplausos e a conhecida vontade de que não tivesse acabado, muito comum após ótimos shows. 

"Art Is Truth" diziam as letras vermelhas na camiseta preta de Steven e foi exatamente isso que o público presenciou.  Arte pura e verdadeira em imagens e sons carregados de técnica, competência e muito sentimento.  

Set list:
01. No Twilight Within the Courts of the Sun
02. Index
03. Deform to Form a Star
04. Sectarian
05. Postcard
06. Remainder The Black Dog
07. Harmorny Korine
08. Abandoner
09. Like Dust I Have Cleared From My Eye
10. Luminol
11. No Part of Me
12. Raider II 


Encore: 
13. Get All You Deserve
        Encore II:


       14. Lazarus
       15. Trains








Fotos da Edi Fortini AQUI 
Resenha AQUI


....e uma entrevista pré show ^^


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Amon Amarth (Carioca Club - São Paulo/SP)


Outra banda que conhecia muito pouco e que me surpreendeu ao vivo. 
Em sua segunda passagem pelo Brasil, os suecos do Amon Amarth lotaram o Carioca Club de fãs que mais pareciam devotos da banda e de seu death metal viking.

Com meia hora de atraso devido à grande fila que custou a entrar na casa, o show começou com Johan Hegg e companhia cheios de energia tocando "War of the Gods", do último e elogiado álbum"Surtur Rising", e "Runes to My Memory", entoada em alto e bom som por todos os presentes.

O ‘setlist’ foi repleto de sucessos da banda misturados a algumas músicas mais recentes e menos aclamadas. Seguindo a apresentação tivemos "Destroyer of the Universe", "Live Without Regrets", "Thousand Years of Oppression" e a muito esperada "The Pursuit of Vikings" que, como não poderia deixar de ser, foi um dos pontos altos do show.

Apesar do fortíssimo calor que fazia, que inclusive fez alguns fãs mais frágeis passarem mal durante a apresentação, o público não desanimou em nenhum momento. O coro de vozes entoando as canções durante todo o show foi sem dúvida uma prova de como o Amon Amarth é querido pelos fãs brasileiros.






Resenha completa e mais fotos AQUI

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